terça-feira, 31 de março de 2009

RESPOSTAS DO EXERCÍCIO DE DIREITO

1º) No enfoque zetético segue-se uma linha investigativa, pois são postas em duvidas as opiniões sendo a elas atribuídas o ato de perquerir.
No enfoque dogmático, na opinião prevalece a ressalva doutrinária cuja a visão basea-se em uma linha legitima do pensamento.

2º) Sendo o direito vinculado a um conjunto de símbolos que podem ser interpretados de maneiras diferentes, a deusa Diké que na cultura grega segura na sua mão esquerda a balança com dois pratos(sem fiel) e na mão direita a espada em pé, estando de olhos bem abertos demonstra solenemente existir o justo quando o equilíbrio dos pratos existir.
Para os romanos a imagem correspondia à deusa Iustitia, que por meio da balança distribui justiça segurando com as duas mãos a balança com o fiel no meio, estando de olhos vendados declara Jus(direito) quando o fiel se mostra reto (vertical).
Daí temos o direito (rectum) ou seja, perfeitamente reto, de cima para baixo(de+rectum), onde Jus é direito rectum, ou (derectum).

3º) A crença doutrinaria no que é certo e no que é errado sempre levou as sociedades a terem seus limites. Tendo como elemento abstrato a própria doutrina, surge como uma premissa o principio de legalidade com base na Lei, conforme a Lei, para além da Lei, mas nunca contra a Lei.

4º) Em Exterioridade a moral e o seguimento religioso possuem sentimento interno de Jus, paralelo ao direito no âmbito externo separa o direito(código) dos meros usos sociais.
Em Coercitividade pode-se estabelecer valores baseados em fatos próprios e legítimos de atuação por descumprimentos de norma jurídica tendo como linha mestra a possibilidade de coagir o individuo a cumprir tal norma.

5º) No período medieval o cristianismo exercia forte influencia, esse certo poder cultural e religioso contribuiu fortemente no desenvolvimento do jusnaturalismo teológico onde seu ponto mais elevado foi atingido com a obra de Tomás de Aquino que classificou as Leis em eternas, naturais e humanas, e focalizou o direito(Lei) natural como base para a construção do conceito de direito.

6º) Tendo firmado conceitos e métodos de investigação, conseqüentemente gerou-se um positivismo legal dando ênfase a um absolutismo do direito velho tornando-o sólido a fim de que nas interpretações não houvesse flexibilidade como também nas construções legislativas.

7º) Direito objetivo defini-se como um conjunto de normas jurídicas focadas em si, sendo elas escritas ou não levando sempre para o lado do dever e direito subjetivo, tal que o mesmo apresenta semelhanças com o direito positivo por fazer parte do próprio positivismo.
No direito subjetivo proferimos que atua-se prerrogativas postas pelo direito objetivo à disposição do sujeito do direito, aplicando a potencialidade e exercício e para lelo a isso a possibilidade de uso de ameaça da aplicabilidade.

8º) A ciência em si aplica linhas de investigações de pontos serem descobertos dirigindo-se por uma zetética finita.
A ética propõe um dogma creditado em limites onde a ciência precisa respeitar esses limites.
9º) A evocação do direito subjetivo não encontrará amparo na legislação brasileira, haja visto, o diploma legal não fornecer dispositivos jurídicos favoráveis à prática da eutanásia. No Brasil, em desfavor da eutanásia, pesa ainda o óbice constitucional, consagrando entre os direitos fundamentais o direito à vida.
Na eutanásia passiva, desenhada no § 4º do artigo 121, está expressa a exclusão d
expressa a exclusão da ilicitude. Não é crime deixar de manter a vida de alguém por meio artificial, se previamente atestada por dois médicos a morte como iminente e inevitável e desde que haja consentimento do paciente ou, em sua impossibilidade, de cônjuge, companheiro, ascendente, descendente ou irmão. Pessoa ligada por estreito vínculo de afeição à vítima não poderá suprir-lhe a anuência.

quarta-feira, 25 de março de 2009

FILMES PROPOSTOS NO CONTEÚDO 1 – DO ESTUDO DIRIGIDO

O NOME DA ROSA

Um monge franciscano é encarregado de investigar uma série de estranhas mortes que passam a ocorrer em um mosteiro, em plena Idade Média. Dirigido por Jean-Jacques Annaud (Sete Anos no Tibet) e com Sean Connery e Christian Slater no elenco.



Em 1327 William de Baskerville (Sean Connery), um monge franciscano, e Adso von Melk (Christian Slater), um noviço que o acompanha, chegam a um remoto mosteiro no norte da Itália. William de Baskerville pretende participar de um conclave para decidir se a Igreja deve doar parte de suas riquezas, mas a atenção é desviada por vários assassinatos que acontecem no mosteiro. William de Baskerville começa a investigar o caso, que se mostra bastante intrincando, além dos mais religiosos acreditarem que é obra do Demônio. William de Baskerville não partilha desta opinião, mas antes que ele conclua as investigações Bernardo Gui (F. Murray Abraham), o Grão-Inquisidor, chega no local e está pronto para torturar qualquer suspeito de heresia que tenha cometido assassinatos em nome do Diabo. Considerando que ele não gosta de Baskerville, ele é inclinado a colocá-lo no topo da lista dos que são diabolicamente influenciados. Esta batalha, junto com uma guerra ideológica entre franciscanos e dominicanos, é travada enquanto o motivo dos assassinatos é lentamente solucionado.
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A GUERRA DO FOGO

Sinopse
Há 80.000 anos atrás erguia-se o alvorecer da Humanidade, o Homem pré-histórico sabia conservar o fogo oferecido pelos acasos da natureza, mas não criá-lo artificialmente. Nesta época cruel, o fogo assegurava a sobrevivência da espécie. As hordes organizavam-se em volta da sua força benfeitora, os que o possuiam, possuiam a vida.

Resenha

A Guerra do Fogo (La Guerre du feu, 81, FRA/CAN)Dir.: Jean-Jacques Annaud. Com: Everett McGill, Rae Dawn Chong, Ron Perlman, Nameer El Kadi.
por Rodrigo Cunha

Um dos temas que envolvem a discussão sobre a naturalidade da linguagem falada é o que versa sobre a sua origem. O filme A Guerra do Fogo, de Jean-Jacques Annaud, é uma interessante especulação a esse respeito, e ajuda a refletir sobre a questão.
O filme trata de dois grupos de hominídios pré-históricos: um que cultuava o fogo como algo sobrenatural e outro que dominava a tecnologia de fazer o fogo. Em termos de linguagem, o primeiro não está muito longe dos demais primatas, emitindo gritos e grunhidos quase na totalidade vocálicos. Esse tipo de comunicação assemelha-se ao que Rousseau considera, em seu Ensaio sobre a origem das línguas, como a primeira manifestação de linguagem no homem, que é a expressão de suas paixões, como a dor e o prazer. Já o segundo grupo parece ter uma comunicação mais complexa, com maior número de sons articulados. Há outros elementos culturais, como habitações e ritos, que denotam um maior grau de complexidade do segundo grupo com relação ao primeiro.
No que concerne apenas à questão da linguagem, uma possível interpretação seria a seguinte: em um determinado estágio de sua evolução biológica, o homem, já se locomovendo como bípede e tendo suas mãos livres, aprendeu a manipular instrumentos, a interferir no seu meio e a fazer, dentre outras coisas, o fogo. A necessidade de preservação desse conhecimento, dessa tecnologia, levou-o a sofisticar a sua capacidade de comunicação. A princípio, sua linguagem pode ter sido meramente gestual, mas ele descobriu que os sons também poderiam se prestar a essa função.
Assim como, ao tornar-se Homo Erectus viu-se com as mãos livres (antes usadas principalmente na locomoção) e descobriu que poderia usá-las para manipular as coisas; assim como, ao tornar-se Homo Sapiens descobriu que poderia usar essa capacidade de manipulação para interferir no seu meio; da mesma forma, descobriu que os órgãos utilizados para funções vitais como a respiração e a digestão, também serviam para emitir sons. A partir do momento em que aprendeu a diversificar os sons através das articulações, conseguiu aumentar as possibilidades de combinação entre eles. Uma vez estabelecidas determinadas convenções entre os seus semelhantes, possibilitou-se a troca de informações (como a tecnologia de fazer o fogo) de um indivíduo para o outro.
A sofisticação da linguagem serviu para facilitar a comunicação de uma informação complexa, talvez não expressável meramente pelo gesto. Portanto, como diria o pai da Linguística Moderna, Ferdinand de Saussure, "não é a linguagem que é natural ao homem, mas a faculdade de construir uma língua, vale dizer: um sistema de signos distintos correspondentes a idéias distintas".
As divagações acima são apenas leituras possíveis do interessante filme de Annaud. E os indícios lingüisticos (a distinção entre a linguagem de uma tribo e de outra) foram pensados pelo foneticista Anthony Burgess, que assina o roteiro. Burgess ficou conhecido pelo livro Laranja Mecância, que foi adaptado para o cinema por Stanley Kubrick.
A Guerra do Fogo, com roteiro de Burgess e direção de Annaud, pode ser monótono e cansativo para quem não tem curiosidade pelo tema. Mas aqueles que se interessam não só pela origem da linguagem, mas pelas raízes da espécie humana e pelo florescer da razão e das tecnologias, irá apreciar o filme.
Fonte: http://www.comciencia.br/resenhas/guerradofogo.htm

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