terça-feira, 28 de abril de 2009

VOLTA AO MUNDO

Percebemos a cada dia que se passa muitas coisas estranhas aparecem. Já tivemos o mal da vaca louca, que deixou muita gente com medo de comer carne na Europa e países que com ela se relacionavam na importação e exportação desse produto, depois veio a gripe aviária e agora a gripe do porco, já pensou a amanhã aparece a tosse da vaca, dessa forma a expressão “nem que a vaca tussa” não será mais conotativa.

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O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, assumiu que é pai de um garoto de dois anos. A criança foi concebida quando Lugo ainda era um bispo católico. Seus opositores de campanha alegavam que o bispo tem mais de 10 filhos, agora só faltam aparecer os outros. Pelo menos vemos que o presidente é obediente, ele segue a risca as recomendações do Papa (não usa preservativo).

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Barack Obama e Raul Castro conversaram informalmente com o intuito iniciar um entendimento entre EUA e Cuba. Fidel gostou da suspensão de restrições a Cuba decididas pelo presidente americano. Será que já podemos sonhar com a foto histórica do Tio San se bronzeando em uma praia cubana?

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Quem quer ir pro México?
É gripe de Porco, é terremoto com 6 graus na escala Richter. E as passagens para o México como estão? O impacto economico gerado no setor de turismo desse país pode refletir no faturamento da industria de turismo na america latina, vamos esperar o resultado nas proximas semanas.

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Rosales vai para o Perú, e o governo peruano foi quem chamou. O líder venezuelano está com medo do acoxo de Hugo Chaves.

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Eu pensava que era só nas historias, mas pitaras existem mesmo, Forças da guarda costeira do Iêmen localizado ao sul da Península Arábica libertaram um petroleiro iemenita e prenderam 11 piratas somalis A guarda costeira trocou tiros com os piratas e tomou o controle do petroleiro Qana. A embarcação havia sido seqüestrada no mesmo dia enquanto navegava entre os portos de Mukalla e Áden, no sul do Iêmen, se essa moda pega aqui no Brasil não vai causar admiração.
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Por Adriano Sales

domingo, 26 de abril de 2009

Diante da Lei

Diante da Lei está um guarda. Vem um homem do campo e pede para entrar na Lei. Mas o guarda diz-lhe que, por enquanto, não pode autorizar-lhe a entrada. O homem considera e pergunta depois se poderá entrar mais tarde. -"É possível" - diz o guarda. -"Mas não agora!". O guarda afasta-se então da porta da Lei, aberta como sempre, e o homem curva-se para olhar lá dentro. Ao ver tal, o guarda ri-se e diz. -"Se tanto te atrai, experimenta entrar, apesar da minha proibição. Contudo, repara, sou forte. E ainda assim sou o último dos guardas. De sala para sala estão guardas cada vez mais fortes, de tal modo que não posso sequer suportar o olhar do terceiro depois de mim".
O homem do campo não esperava tantas dificuldades. A Lei havia de ser acessível a toda a gente e sempre, pensa ele. Mas, ao olhar o guarda envolvido no seu casaco forrado de peles, o nariz agudo, a barba à tártaro, longa, delgada e negra, prefere esperar até que lhe seja concedida licença para entrar. O guarda dá-lhe uma banqueta e manda-o sentar ao pé da porta, um pouco desviado. Ali fica, dias e anos. Faz diversas diligências para entrar e com as suas súplicas acaba por cansar o guarda. Este faz-lhe, de vez em quando, pequenos interrogatórios, perguntando-lhe pela pátria e por muitas outras coisas, mas são perguntas lançadas com indiferença, à semelhança dos grandes senhores, no fim, acaba sempre por dizer que não pode ainda deixá-lo entrar.O homem, que se provera bem para a viagem, emprega todos os meios custosos para subornar o guarda. Esse aceita tudo, mas diz sempre: -"Aceito apenas para que te convenças que nada omitiste".
Durante anos seguidos, quase ininterruptamente, o homem observa o guarda. Esquece os outros e aquele afigura ser-lhe o único obstáculo à entrada na Lei. Nos primeiros anos diz mal da sua sorte, em alto e bom som e depois, ao envelhecer, limita-se a resmungar entre dentes. Torna-se infantil e como, ao fim de tanto examinar o guarda durante anos lhe conhece até as pulgas das peles que ele veste, pede também às pulgas que o ajudem a demover o guarda. Por fim, enfraquece-lhe a vista e acaba por não saber se está escuro em seu redor ou se os olhos o enganam. Mas ainda apercebe, no meio da escuridão, um clarão que eternamente cintila por sobre a porta da Lei. Agora a morte está próxima.
Antes de morrer, acumulam-se na sua cabeça as experiências de tantos anos, que vão todas culminar numa pergunta que ainda não fez ao guarda. Faz-lhe um pequeno sinal, pois não pode mover o seu corpo já arrefecido. O guarda da porta tem de se inclinar até muito baixo porque a diferença de alturas acentuou-se ainda mais em detrimento do homem do campo. -"Que queres tu saber ainda?", pergunta o guarda. -"És insaciável".
-"Se todos aspiram a Lei", disse o homem. -"Como é que, durante todos esses anos, ninguém mais, senão eu, pediu para entrar?". O guarda da porta, apercebendo-se de que o homem estava no fim, grita-lhe ao ouvido quase inerte: -"Aqui ninguém mais, senão tu, podia entrar, porque só para ti era feita esta porta. Agora vou-me embora e fecho-a".
Trad. Torrieri Guimarães
Obs: Esse conto faz parte também das cenas finais no livro de Kafka "O Processo".

Os processos rolam durante meses ou até mesmo durante vários anos, a ineficiência do poder judiciário, a priorização de uns processos em detrimento de outros.
Será que realmente existe igualdade? Onde está a democracia? Realmente temos liberdade ou é uma liberdade aparente? A justiça é para todos ou é comprada? Somos iguais perante a lei?
Diante de tantos questionamentos, podemos afirmar que existe uma grande deficiência no poder judiciário, os juízes com todos os privilégios muitas vezes não cumprem com os horários de serviço. A troca de favores e as corrupções deturpam o real sentido de justiça e retarda a “efetivação da justiça”, isto é igualdade?
Quero também evidenciar outro aspecto do texto que é a falta de conhecimento das pessoas em relação à lei, e o aproveitamento de muitos sobre essa ignorância. Acho que os alunos deveriam ter acesso aos direitos e deveres desde o ginásio, aprender sobre algumas leis, deveriam ter aulas de ética na disciplina sociologia e a importância da ética para a formação do cidadão.
E por último gostaria de saber a opinião de vocês como alunos de direito em relação ao papel do juiz, penso que muitos alunos de direito gostariam de preencher um cargo de juiz. Digamos que esses alunos tenham como pilares do seu caráter a ética e a moral e almejam mudar e realmente fazer justiça como Juízes, será que eles terão essa liberdade ou o interesse político e a corrupção falará mais alto? Será que teremos escolha de fazermos o nosso julgamento sem ameaças externas do tipo: alivia ai doutor, por que eu sei onde seus pais moram.
Será que podemos mudar alguma coisa ou seremos mais uma peça que irá integrar esse jogo sujo?
Este fragmento faz parte do livro o Processo de Franz Kafka, um dos aspectos que o livro aborda é a inacessibilidade a lei. E será exibido o filme o Processo baseado na obra de Kafka no cine jurídico no dia 13/06/2009.


Para mais informações:
Por Gileat Paulino





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sábado, 25 de abril de 2009

POLÍTICO CARA DE PAU!!


Certamente nem os todos os nossos milhares de políticos devam ser condenados, pois existe as exceções, poucas, mais existe. É estarrecedor ver como a maioria deles desafia a inteligencia do povo brasileiro, quando nas suas manobras excusas tentam ludibriar os milhares de eleitores - que atualmente não são "tão" ignorantes quanto a responsabilidade cidadã de votar e/ou ser votado, eleger e/ou ser eleito - para se manterem no comodo paraíso da vida política do Brasil. Naquele sistema repleto de mordomias, isenções, imunidades, cartéis, corporativismo parlamentar, onde todos visam e buscam os mesmos objetivos, desses, não poderíamos esperar outra ação ou atitude nobre, esses não têm compromisso com a sociedade brasileira, a não ser com eles mesmo, eles dizem entre si: "VAMOS CUIDAR DAS TETAS" que criamos com tanto esmero, enquanto elas estão cheias. Senhores parlamentares da nação brasileira, essas "tetas" não vão secar, elas deixarão de existir, assim como a poderosa babilônia caiu, assim como Alexandre o Grande caiu, como a bastilha na França revolucionária caiu, como a máquina nazista pereceu, como o muro de Berlim, como os ditadores caíram, assim também todo verme, todo sanguessugas serão exterminados. A própria história humana vaticina tal acontecimento.

Irandi Lima.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

ESTUDOS DIRIGIDOS - 3


Atenção Colegas,
Já está a disposição a 3ª Aula dos Estudos Dirigidos.
Sobre Políticas Públicas no BrasilRealizar uma análise sobre as políticas públicas no Brasil.


entre no link e faça o login:
http://www.mauriciodenassau.edu.br/ed

quarta-feira, 22 de abril de 2009

PLANTÃO DA EQUIPE DOS ESTUDOS DIRIGIDOS

Atenção Colegas,
Caso ainda haja dúvidas sobre Estudos Dirigidos, a equipe estará fazendo plantões nos laboratórios de informática nos dias e horários:



domingo, 19 de abril de 2009

A importância de Maurício de Nassau para Pernambuco

Com os conflitos e a resistência Pernambucana ao domínio holandês, a companhia das índias ocidentais interessada em sanar as grandes dificuldades para administrar Pernambuco, resolveu contratar o príncipe alemão João Maurício, Conde de Nassau que era grande administrador e acabou gerando grandes esperanças para os holandeses.
Nassau despertou nos Holandeses grande interesse devido a sua educação, ele era calvinista e grande conhecedor da arte militar, além de ter grande afeição com as ciências e artes.
A chegada de Nassau em Pernambuco ocorreu no dia 23 de janeiro de 1637. Esta foi à primeira frase de Maurício de Nassau quando chegou ao Brasil “Um belo país que não tem igual sob o céu”. Na sua embarcação vinham com ele, cientistas, pintores, astrônomos, poetas e toda uma elite intelectual. Ele preocupou-se primeiramente em impor respeito aos inimigos e organizar as forças militares.
Vejamos as grandes contribuições de Nassau para Pernambuco:
-Ele convocou a primeira assembléia e decretou liberdade de culto religioso.
-Nassau fez a primeira documentação das terras brasileiras. Documentou toda a paisagem, que retratavam animais, frutas da região.
-Fez um jardim botânico, um zoológico e ainda ergueu um observatório astronômico.
-Drenou os pântanos, transformando-os em jardins à moda holandesa. Construiu não um, mas dois palácios na cidade.
- Construiu a primeira ponte das Américas. Foi feita em madeira e media 318 metros de comprimento. Um prodígio para engenharia do Século XII.
- Abriu os portos, construiu um teatro, construiu escolas.
- Foi ele que inventou a ecologia. Foi decretado por ele que era proibido derrubar cajueiros.
-Remodelou e organizou Recife.
-Concedeu créditos aos senhores de engenho.
Na inauguração da ponte do Recife, Nassau para atrair o povo que estava disperso em todo o Recife, criou o espetáculo do boi voador. A inauguração ocorreu num domingo no dia 28 de fevereiro de 1644. “E a gente rude ficou admirada, tanta gente passou de uma parte para outra parte, que naquela tarde rendeu a ponte 1.800 florins” relato de Freio Manuel Calado.
Nassau conseguiu cativar o povo de sua época com sua forma de governar, a companhia das índias ocidentais, queria que ele explorasse, cobrasse os impostos, mas ele fascinado pelo Recife não podia impor uma forma de governo rude, o que gerou descontentamento na Companhia das Índias Ocidentais. A Companhia estava precisando do dinheiro que Nassau deveria enviar de Pernambuco, Nassau rejeitou cobrar os impostos e pediu sua demissão.
Nassau partiu no dia 6 de maio de 1644, foi para Haia na Holanda onde construiu uma mansão toda feita com madeira brasileira, e encheu a mansão com quadros que retratavam a flora e a fauna do Brasil. Nassau transportou para as terras úmidas e de clima frio um pouco do Brasil que tanto lhe fascinava, e ele admitia, já que não ficava no Recife, levava o Recife para sempre com ele.
Certa vez eu estava assistindo uma aula sobre a conquista Holandesa em Pernambuco e a professora disse que Maurício de Nassau não merecia nome de faculdade, agora eu pergunto a vocês, merece ou não merece?
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Por Gileat Paulino


sábado, 18 de abril de 2009

Capitulo 7 – Economia

Para quem não possui a apostila de economia o link abaixo tem um exemplo do capitulo 7. - é só abrir e estudar.

http://alvaro.a.novo.googlepages.com/cap07.pdf

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Conteúdo para analise:Parlamentarismo e Presidencialismo


Sabemos que o conceito de Estado é muito complexo e admite várias definições. É consenso que três são os elementos formadores do Estado: População, Território e Governo. Cada Estado organiza o seu governo, que são as decisões políticas que mantêm a ordem social dos indivíduos do Estado. Nesse trabalho vamos apresentar algumas definições de Formas de Estado, Formas de Governo e Sistemas de Governo. A partir daí poderemos elucidar algumas dúvidas mais pertinentes à organização do Estado.

Cada Estado adota certas idéias como princípios norteadores da vida comunitária. Na base da organização estatal teremos sempre uma ideologia política, isto é , um conjunto sistematizado de idéias. Definimos Regime Político como o modo pelo qual cada Estado se organiza e se orienta de acordo com determinada ideologia. Como Formas de Estado temos basicamente dois tipos: Estado Democrático e Estado Totalitário.

Estado Democrático: O Estado Democrático é aquele que adota como princípios a participação política dos cidadãos nas decisões governamentais e a primazia do bem comum e dos interesses individuais. Tem como características a existência de voto universal ou censitário, governo geralmente com Três poderes independentes ( Executivo, Legislativo e Judiciário). Possui também sistema representativo que decide, teoricamente com base no voto popular, as decisões governamentais. Todos os países modernos adotam essa filosofia democrática como forma de governo.

Estado totalitário: É o Estado que adota como princípio a vontade soberana do governante sobre o interesse comum. O Estado totalitário faz do Estado um fim em si mesmo e as pessoas só têm valor quando servem aos interesses do Estado. O interesse coletivo anula o indivíduo e reduz ao máximo a participação popular nas decisões governamentais. A centralização do poder é uma característica marcante. Os exemplos mais famosos no mundo moderno são o nazismo alemão , o fascismo italiano, o comunismo chinês e o socialismo utópico de Fidel Castro em Cuba.
Estados unitários e federados: Dentro dos conceitos de Estado democrático ou totalitário podemos definir como Estado unitário aquele em que há um só Legislativo, um só Executivo e um só Judiciário para todo o território. Como Estado Federado temos aquele em que há divisões político-administrativas, com certa autonomia para cuidar dos interesses regionais.

O Estado pode exercer o poder de várias maneiras. Daí, a grande diversidade de formas governamentais. Alguns autores adotam a classificação de Aristóteles ( monarquia, aristocracia e democracia) outros preferem a definição de Maquiavel ( monarquia e república). O sentido exato e o alcance de cada desses termos é outro problema sobre o qual ainda não se teve acordo. Cremos que a questão prende-se a definição dos seguintes pontos:

1) Quem governa
2) Com que direito governa
3) De que modo governa

MONARQUIA: É a forma de governo, em que o cargo de chefe de Estado é hereditário e vitalício. É o caso de países como Inglaterra e Espanha. A Monarquia é uma forma muito antiga de governo tendo suas origens já no Egito Antigo e teve seu apogeu na Idade Média com o poder central dos reis Europeus. Após a Revolução Gloriosa na Inglaterra e a Revolução Francesa teve modificações significativas em sua estrutura, principalmente retirando poderes dos reis e reduzindo sua atuação como mandatário.
REPÚBLICA: É a forma de governo em que o cargo de chefe de Estado é eletivo e periódico. República quer dizer res pública ou coisa pública. Com o declínio da monarquia e a ascensão dos interesses burgueses na Europa, os Estado começaram a eleger governantes, tornando a participação popular nas decisão governamentais mais ativas. Países como Brasil, EUA, França e outros adotam a República como forma de governo.

Geralmente na distribuição de poder do Estado o Judiciário tem seus limites bem definidos, o que não ocorre com o Legistlativo e o Executivo, pois suas áreas de atuação se interpenetram frequentemente. Podemos ter então sistemas diferenciados em cada país. Os dois principais são Presidencialismo e Parlamentarismo.
Vamos adotar uma tabela para melhor identificar as características de cada sistema.

**********NO PRESIDENCIALISMO**********

* O sistema só pode ser usado em repúblicas
* O chefe de estado(presidente) é o chefe de governo e portanto tem plena responsabilidade política e amplas atribuições.
* O chefe de governo é o presidente eleito pelo povo, direta ou indiretamente. Fica no cargo por tempo determinado, previsto na Constituição.
* O poder executivo é exercido pelo presidente da República auxiliado pelos ministros de estado que são livremente escolhidos pelo presidente. A responsabilidade dos ministros é relativa à confiança do presidente.
* Adotado no Brasil, nos EUA, México.

**********NO PARLAMENTARISMO**********

* O sistema pode ser usado em monarquias ou repúblicas.
* O chefe de Estado( rei ou presidente) não é o chefe de governo e portanto não tem responsabilidade política. Suas funções são restritas.
* O chefe de governo é o premier ou primeiro ministro, indicado pelo chefe de Estado e escolhido pelos representantes do povo. Fica no cargo enquanto tiver a confiança do Parlamento.
* O poder Executivo é exercido pelo Gabinete dos Ministros. Os Ministros de Estado são indicados pelo premier e são aprovados pelo parlamento. Sua responsabilidade é solidária; se um sair todos saem em tese
* È o caso de Inglaterra, França, Alemanha.
O sistema parlamentarista e o sistema presidencialista só se aplicam em regimes democráticos, sejam monarquias ou repúblicas. Não são aplicados em ditaduras. Em caráter excepcional podemos encontrar modelos alternativos como os diretórios encontrados na Suiça.

O CASO DO BRASIL:

Tivemos o parlamentarismo no Brasil na fase final do Império( 1847-1889. Na República, vigorou o presidencialismo, com exceção de um curto período de tempo ( setembro de 1961 a janeiro de 1963), em que o parlamentarismo foi adotado como solução para a crise política consecutiva `renúncia do presidente Jânio Quadros. Em 1993 tivemos um plebiscito nacional, como exigência da Constituição de 1988, e o povo votou pela manutenção do presidencialismo como sistema de governo.

CONCLUSÃO:

Após definirmos todas essas características políticas adotadas pelos Estados estamos em condições de afirmar que a despeito de todas as diferenças, os Estados procuram sempre a organização da sociedade e a busca da justiça social. Ao analisarmos cada Estado devemos identificar qual a sua ideologia e qual seus objetivos políticos através das definições acima.

BIBLIOGRAFIA:

1- DAMASCENO, Duarte. Conjuntura em OSPB. São Paulo: Editora Lê, 1985.
2- MALUF, Sahid. Teoria Geral do Estado. São Paulo: Editora
3- Saraiva, 1992.

O CASO DOS EXPLORADORES DE CARVENAS

"Comentário interessante de uma colega sobre o livro (O CASO DOS EXPLORADORES DE CARVENAS), vale apena conferir"
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▪Processados e condenados à morte pela
forca pelo tribunal do Condado de Stowfield,
os acusados recorrem à Suprema Corte de Newgarth, 4300 d.C.
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●Exposição dos fatos conforme narrado no livro.Os quatro acusados pertencem à uma organização amadora de exploração de cavernas. Um dia, ao explorar uma caverna de rocha calcária, ocorre um desmoronamento que obstruiu a entrada, deixando os cinco exploradores impossibilitados de sair.Pela demora no retorno dos exploradores, é enviada uma equipe de socorro. São feitos gastos elevados com um enorme contingente de homens e máquinas com diversos especialistas em vários setores estudando uma forma de desobstrução. Ocorrem deslizamentos sucessivos, ocasionando 10 mortes de operários. Os fundos exauriram-se e a libertação foi realizada apenas no 32º dia.Os exploradores estavam apenas com escassas provisões e a caverna era inerte. Teme-se morte por inanição. Possuíam, também, um rádio à pilha. Quando a equipe externa estabelece contato, no 20º dia, um médico afirma que têm escassas chances de sobrevivência por mais 10 dias. Os prisioneiros perguntam se podem sobreviver com a carne de um deles. O médico, a contragosto, responde afirmativamente. Whetmore (o porta-voz do grupo) pergunta se, tirando na sorte um dos cinco, haveriam problemas morais. Nem o médico, nem o juiz nem o sacerdote da equipe de resgate quiseram se posicionar ante a questão. Os exploradores desligam o rádio.No 23º dia, Whetmore é comido. Segundo as investigações, na hora de tirar a sorte, após quatro prisioneiros terem lançado seus dados, Whetmore hesita e é forçado a aceitar uma vez que todos assentiram com sua idéia. Joga o dado e é o escolhido. Depois de tratados física e psicologicamente, os quatro exploradores são denunciados.▪No julgamento, os jurados pedem que o juiz julgue o caso: condena-os à forca. Os membros do júri pedem prisão preventiva de seis meses e que o caso passe pelas mãos de quatro juizes.
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Alessandra Gorayeb Martins - http://suspirodosilencio.blogspot.com/

sexta-feira, 17 de abril de 2009

O Alfaiate e o Tesouro de Bresa

Para reflexão

Conta-se que houve, outrora, na Babilônia - a famosa cidade dos Jardins Suspensos - um pobre e modesto Alfaiate, chamado Enedim. Homem inteligente e trabalhador, que, por suas boas qualidades e amor no coração, era muito querido no bairro em que morava. Enedim passava o dia inteiro, de manhã à noite, cortando, costurando e preparando as roupas de seus numerosos fregueses, e, embora, muito pobre, não perdia a esperança de vir a ser muito rico, senhor de muitos Palácios e grandes tesouros.


Como conquistar, porém, essa tão ambicionada riqueza? - pensava o mísero alfaiate, passando e repassando a agulha grossa de seu ofício - Como descobrir um desses famosos tesouros que se acham escondidos na terra ou perdidos nas profundezas do mar? Ouvira contar, em palestra com estrangeiros vindos do Egito, da Síria e da Grécia, histórias prodigiosas de aventureiros que haviam topado com cavernas imensas, cheias de ouro... Grutas profundas crivadas de brilhantes... Caixas pesadíssimas a transbordar de pérolas. E não poderia ele, à semelhança desses aventureiros felizes, descobrir um tesouro fabuloso e tornar-se, assim, de um momento para o outro, o homem mais rico daquelas terras? Ah! Se tal coisa acontecesse, ele seria, então, senhor de um imenso e magnífico palácio... Teria numerosos escravos e, todas as tardes, num grande carro de ouro, tirado por mansos leões, passearia, de seu vagar, sobre as muralhas da Babilônia, cortejando amistosamente os Príncipes ilustres da casa Real.

Assim meditava o bondoso Enedim, divagando por tão longínquas riquezas, quando lhe parou à porta da casa um velho mercador da Grécia, que vendia tapetes, imagens, pedras coloridas e uma infinidade de outros objetos extravagantes tão apreciados pelos Babilônios. Por mera curiosidade, começou Enedim a examinar as bugigangas que o vendedor lhe oferecia, quando descobriu, entre elas, uma espécie de livro de muitas folhas, onde se viam caracteres estranhos e desconhecidos. Era uma preciosidade aquele livro, afirmava o mercador, passando as mãos ásperas pelas barbas que lhe caiam sobre o peito, e custava apenas três dinares. Três dinares. Era muito dinheiro para o pobre alfaiate. Para possuir um objeto tão curioso e raro, Enedim seria capaz de gastar até os dois últimos dinares que possuía.

- Está bem - concordou o mercador - fica-lhe o livro por dois dinares, mas esteja certo de que lhe foi de graça!

Afastou-se o vendedor e Enedim tratou, sem demora, de examinar cuidadosamente a preciosidade que havia adquirido. Qual não foi a sua surpresa quando conseguiu decifrar, na primeira página, a seguinte legenda, escrita em complicados caracteres caldaicos: "O segredo do tesouro de Bresa". Por Deus! Aquele livro maravilhoso, cheio de mistério, ensinava, com certeza, onde se encontrava algum tesouro fabuloso! O TESOURO DE BRESA! Mas, que tesouro seria esse? Enedim recordava-se vagamente, de já ter ouvido qualquer referência a ele. Mas quando? Onde? E com o coração a bater descompassadamente, decifrou ainda: "O tesouro de Bresa, enterrado pelo gênio do mesmo nome entre as montanhas do Harbatol, foi ali esquecido, e ali se acha ainda, até que algum homem esforçado venha a encontrá-lo".

Harbatol? Que montanhas seriam essas que encerravam todo o ouro fabuloso de um gênio? E o esforçado alfaiate, dispôs-se a decifrar todas as páginas daquele livro, e ver se atinava, custasse o que custasse, com o segredo de Bresa, para apoderar-se do tesouro imenso que o capricho de seu possuidor fizera enterrar nalguma gruta perdida entre as montanhas. As primeiras páginas eram escritas em caracteres de vários povos. Enedim foi obrigado a estudar os hieróglifos egípcios, a língua dos gregos, os dialetos persas, o complicado idioma dos judeus.

Ao fim de três anos, deixava Enedim a antiga profissão de alfaiate, e passava a ser o intérprete do Rei, pois na cidade não havia quem soubesse tantos idiomas estrangeiros. O cargo de intérprete do Rei era bem rendoso. Ganhava Enedim, cem dinares por dia; ademais morava numa grande casa, tinha muitos criados e todos os nobres da corte o saudavam respeitosamente.

Não desistiu, porém, o esforçado Enedim, de descobrir o grande mistério de Bresa. Continuando a ler o livro encantado, encontrou várias páginas cheias de cálculos, números e figuras. E, a fim de ir compreendendo o que lia, foi obrigado a estudar Matemática com calculistas da cidade, tornando-se, ao cabo de pouco tempo, grande conhecedor das complicadas transformações aritméticas. Graças a esses novos conhecimentos adquiridos, pode Enedim calcular, desenhar e construir uma grande ponte sobre o Eufrates; esse trabalho agradou tanto ao Rei, que o monarca resolveu nomear Enedim para exercer o cargo de Prefeito. O amigo e humilde alfaiate passava, assim, a ser um dos homens mais notáveis da cidade. Ativo e sempre empenhado em desvendar o segredo do tal livro, foi compelido a estudar profundamente as leis, os princípios religiosos de seu país e os do povo caldeu; com o auxilio desses novos conhecimentos, conseguiu Enedim dirimir uma velha pendência entre os doutores.

- É um grande homem o Enedim! - declarou o Rei quando soube do fato - Vou nomeá-lo Primeiro Ministro. E assim fez. Foi o nosso esforçado herói, ocupar o elevado cargo de Primeiro Ministro.

Vivia, então, num suntuoso palácio, perto do jardim Real, tinha muitos criados e recebia visitas dos príncipes mais poderosos do mundo. Graças ao trabalho e ao grande saber de Enedim, o reino progrediu rapidamente e a cidade ficou repleta de estrangeiros; ergueram-se grandes palácios, várias estradas se construíram para ligar Babilônia às cidades vizinhas. Enedim era o homem mais notável do seu tempo. Ganhava diariamente mais de mil moedas de ouro, e tinha em seu palácio de mármore e pedrarias, caixas cheias de jóias riquíssimas, e de pérolas de valor incalculável. Mas - coisa interessante! - Enedim não conhecia ainda o segredo do livro de Bresa, embora lhe tivesse lido e relido todas as páginas! Como poderia penetrar naquele mistério?

E um dia, cavaqueando com um venerando sacerdote, teve a ocasião de referir-se à incógnita que o atormentava. Riu-se o bom religioso, ao ouvir a ingênua confissão do grande vizir, e, afeito a decifrar os maiores enigmas da vida, assim falou:

- "O tesouro de Bresa já está em vosso poder, meu senhor. Graças ao livro misterioso é que adquiristes um grande saber, e esse saber vos proporcionou os invejáveis bens que já possuis". Bresa significa "saber". Harbatol quer dizer "trabalho". Com estudo e trabalho pode o homem conquistar tesouros maiores do que os que se ocultam no seio da terra ou sob os abismos do mar!

Tinha razão o esclarecido sacerdote. Bresa, o gênio, guarda realmente um tesouro valiosíssimo, que qualquer pessoa, esforçada e inteligente pode conseguir; essa riqueza prodigiosa não se acha, porém perdida no seio da terra nem nas profundezas dos mares; Encontra-la-eis, sim, nos bons livros, nos estudos, na dedicação ao trabalho, que proporcionando saber às pessoas, abrem, para aqueles que se dedicam, as portas maravilhosas de mil tesouros encantados!


Autor Desconhecido

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Entrevista do Sr. Francis Fukuyama a REVISTA VEJA de 15/04/2009 sobre ” O liberalismo é o caminho “

Comentário de Adriano Sales:

Existem alguns pontos onde podemos discordar do Sr. Francis Fukuyama, o que mais me chamou a atenção é quando lhe foi perguntado sobre o “Por que o Brasil, onde as desigualdades sociais também são profundas, consegue evitar o populismo?” tendo respondido que “o Brasil é mais estável. É um estado federativo, com experiência na descentralização do poder. Além disso, o consenso a respeito da importância da participação política é muito maior na sociedade brasileira do que na maioria dos outros países da região”, ora, até parece que ao dizer isso até parece que esse tal de Fukuyama não sabe nada sobre o federalismo em nosso pais, digo isso baseado no ponto em que sabemos que o Brasil possui um sistema federativo, certo ! onde este sistema é imposto de cima para baixo (lendo o Leviatã de Thomas Hobbes você entenderá melhor), nisso vemos que aqui no Brasil não é como nos Estados Unidos (sistema no qual o Fukuyama se baseia) onde foi construído um federalismo constituído pelo povo não podemos esquecer que os governos passados promoveram uma centralização de poder e descumpriram acordo de federalização descentralizada, isso deliberou o desencadeamento de muitas mazelas na sociedade focadas com ênfase no aspecto politicoeconomico e no âmbito religioso também onde a esse mesmo âmbito podemos atribuir a culpa de grande parte da existência da miséria em nosso país. Por tanto não há como dizer que existe o tal “ consenso a respeito da importância da participação política ser muito maior na sociedade brasileira do que na maioria dos outros países da região” o certo seria dizer que somos iguais aos demais país a América Latina porém o Brasil se destaca melhor por possuir mais subsídios, ferramentas e elementos naturais que nos deixam mais aliviados diante do monstro que é a situação atual.

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segunda-feira, 13 de abril de 2009

Enquete

Pessoal, está disponivel uma enquete para sabermos qual a materia vocês tem mais dificuldades, vamos partipar e votar.

domingo, 12 de abril de 2009

ARTIGO - O leão e a raposa de Maquiavel

Atualmente podemos perceber uma formação de várias nuvens cada uma com um alvo, destino e desejo diferente no âmbito político do nosso Estado.
Pernambuco hoje vive uma configuração legítima de grupos políticos que almejam chegar ao poder postulando vitória nas próximas eleições. De um lado temos a situação, que tenta ser a raposa procurando se defender das armadilhas e tentando promover o mantimento de sua hegemonia dentro e fora do governo fazendo que com que todos possam ficar contentes e satisfeitos e assim tornando os chefes bem quistos pela sociedade. Do outro lado vemos os lobos procurando montar armadilhas com um desejo intenso de pegar a raposa. Lobos velhos e lobos novos unidos por um consagrado desejo de voltar a ser príncipes, e o atual, movendo-se como o leão fazendo valer o principio maquiavélico “Como o leão não se sabe defender das armadilhas e a raposa não se sabe defender dos lobos, é necessário ser raposa para conhecer as armadilhas e leão para meter medo aos lobos. Os que querem fazer apenas de leão não percebem nada do assunto e os que agem como lobos terminam perdendo a caça”, tudo isso é apenas o começo, inda falta muito tempo para começar da politicalha, mas é necessário dar ouvidos ao nanismo bócio-cretínico dos mangues recifenses.
por Adriano Sales.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

MITO DA CAVERNA

Pessoal, o link a baixo é um video (animação com imagens) sobre o Mito da Caverna. É interessante, vale apena conferir.





quarta-feira, 8 de abril de 2009

ATIVIDADE COMPLEMENTAR

ATENÇÃO TURMA:

CURSO PRÁTICO SOBRE MANDADO DE SEGURANÇA
COM O PROF. GERALDO NEVES

DIAS: 15, 22 E 29 DE ABRIL DE 2009.
HORÁRIO: DAS 15 ÀS 18
HORAS.LOCAL: ESCRITÓRIO JURÍDICO JÚNIOR.
PÚBLICO ALVO: ALUNOS DO CURSO DE DIREITO
INSCRIÇÃO GRATUITA.

C.H.: 09 HORAS DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES.

As inscrições podem ser realizadas pelo link:

http://www.mauriciodenassau.edu.br/inscNassau/indexAtividade/rec/7/119

ESTUDOS DIRIGIDOS - AULA 2


Já se encontra disponível na pagina de estudos dirigidos a aula 2, referente ao Mundo Globalizado que nos possibilitará entender a globalização e a crise econômica na perspectiva do cenário internacional.
Acesse o link
http://www.mauriciodenassau.edu.br/ed
E faça seu login.

domingo, 5 de abril de 2009

AGENDA CULTURAL



VIDEO SOBRE O POSITIVISMO

Atenção pessoal: link abaixo é de um video sobre o positivismo é praticamente uma aula baseada em Conte.
Vale apena assitir.

http://www.youtube.com/watch?v=WJrFGrVQjf4&feature=related

Senador Cristóvão Buarque palestra na Nassau

O vento realizado na ultima sexta 03/04/2009 no auditório do bloco Capunga atraiu alunos de diversos cursos, “o que é educacionismo?” foi o tema da palestra que envolveu vários aspectos históricos e trajetória de organização social.

SOCIAIS

Final de Semana pra tirar o stress das provas